LEANDRO CESARI MASCHIETTO
Blog que aborda temas atuais, envolvendo principalmente tecnologia, informática, tutoriais e internet, além de dicas de downloads de programas.
domingo, 9 de março de 2014
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Cabeamento Estruturado
Uma
visão atual do cabeamento estruturado
Relações
com Engenharias, Tecnologia da Informação e Comunicação e tripés para
comunicação
A
primeira impressão que necessita esclarecimento é que o Cabeamento Estruturado
é um processo de engenharia mais relacionado com construção civil, como as
instalações elétricas, do que com o dia a dia do mundo de TIC (Tecnologia de
Informação e Comunicação). Apesar de não estar claro nas escolas técnicas ou de
engenharia que isso é um atributo desses profissionais em formação, é
importante que definitivamente eletrotécnicos e engenheiros eletricistas tomem
para si esse Sistema.
Não
podemos esquecer que o cabeamento quando é entregue ao pessoal de TIC já foi
instalado e testado, pronto para uso. Para chegar a esse ponto a interação do instalador
desse sistema foi muito mais relacionada com a construção civil pois foram
necessárias negociações por espaço com engenheiros civis, por rotas de
eletrocalhas e eletrodutos com engenheiros eletricistas e por desvios de dutos
de ar-condicionado com engenheiros mecânicos.
O
Cabeamento Estruturado não é um conceito exatamente novo, por outro lado não
tem a história das instalações elétricas. Seu ciclo de modernização é rápido,
pois está atrelado ao desenvolvimento das redes de dados, principal serviço
utilizado nesse sistema, e consequentemente ao crescimento das redes de
comunicação, internet, etc. Os cabos de pares trançados de cobre usados nos
sistemas de Cabeamento Estruturado saltaram de 16 MHz de largura de banda
(Categoria 3 ~1990) para 500 MHz (Categoria 6A ~2010) ou mais para suportarem
redes de dados que cresceram de 10 Mbps (Megabits por segundo) para impressionantes
10 Gbps (Gigabits por segundo).
Outra
característica importante que deve ser obsevada é a importância do cabeamento
para o transporte de sinais de comunicação, sejam eles voz, internet, vídeo e
outros.
A comunicação de dados depende de um tripé
para ocorrer: Os profissionais que trabalham na área de comunicação não podem
esquecer que a mesma política de qualidade, confiabilidade contingência e
outros devem ser aplicados aos três pés da comunicação de dados:
·
Hardware (equipamentos), Software (programas) e Meio físico (cabeamento)
Qualquer
pé que esteja imperfeito fará com que a plataforma toda se desequilibre,
prejudicando o transporte de informações.
Não
é difícil ver empreendimentos que fazem investimentos em switches e roteadores
de alto desempenho, com fontes e processadores redundantes, gastos altos com
softwares de alta disponibilidade, duplicação de dados e pecam na escolha do
meio de transmissão, seja por desconhecimento da importância dele ou por
restrições orçamentárias.
O
Meio Físico (cabeamento) também depende de um tripé para funcionar e como no
anterior, qualquer um dos componentes que falhar compromete toda a plataforma.
Assim,
olhando isoladamente o meio físico, antes de relacionar-se com o software e o
hardware, três frentes devem ser acompanhadas para que o cabeamento tenha
sucesso:
O
Projeto: o desenho da solução com capacidade para atendimento das demandas
imediatas e futuras, flexibilidade para uso de outros serviços além de voz e
dados e capacidade para mudanças e adições ao longo da vida útil compõem um bom
projeto. Sem um bom projeto pouco adianta um bom serviço de instalação tampouco
bons produtos;
O
Produto: como em todas as indústrias, existem patamares diferentes de qualidade
e isso não é diferente no cabeamento.
A
escolha de produtos bons impacta da longevidade da solução, segurança para o
usuário final e reduz drasticamente a ocorrência de defeitos intermitentes, os
mais difíceis de serem isolados e sanados. Porém, somente bons produtos não
fazem um bom cabeamento;
O
Serviço: imagine um bom projeto sendo executado com excelentes produtos por um
instalador sem treinamento, experiência e desconhecedor dos detalhes que fazem
meios de transmissão sofisticados como cabos de pares trançados e fibras
ópticas transportarem altas velocidades de dados.
Seguramente
a plataforma física, o cabeamento, será prejudicada a despeito do investimento
em bons projeto e produto.
Assim
é necessário que o Cabeamento Estruturado seja visto pela maioria como um
processo de engenharia em lugar de somente mais um acessório para TIC e que sua
importância para a comunicação seja considerada no mesmo nível dos demais
sistemas.
Outros
Serviços e Convergência
O
Cabeamento Estruturado ao longo de sua evolução mostrou-se apto a transportar
mais sinais de comunicação além dos triviais voz e dados. Hoje grande parte dos
sistemas de automação, controle e segurança podem usar esse sistema para fazer
suas conexões físicas. Os motivos que levaram ao Cabeamento acomodar mais
sinais de comunicação são basicamente dois:
Padronização:
o Cabeamento Estruturado é bem padronizado e suportado por normas desde 1990 e
os profissionais que trabalham na área conhecem valores, termos e limites corriqueiramente.
Isso fez com que as instalações crescessem com bom grau de qualidade,
capacidade e equivalência.
Superdimensionamento: um dos principais desafios do Cabeamento
Estruturado é a longevidade. Nesse caso longevidade não significa durar muito
tempo, mas sim acomodar durante sua vida útil novas aplicações, velocidades de
redes, etc. O que parece ser superdimensionamento no momento da instalação
mostra-se adequado ao uso futuro, protegendo o investimento e minimizando
gastos com mudanças. Essa característica permitiu que sinais de baixa
velocidade e banda fossem facilmente acomodados principalmente em cabos de
pares trançados.
Paralelamente
a esses dois fatores que impulsionaram a convergência em nível físico
(diferentes protocolos, codificações e tipos de transmissão analógicos e
digitais no mesmo tipo de cabo) ocorre outro fenômeno que promove a convergência
em nível lógico e assim acelera o uso de múltiplos serviços sobre o Cabeamento
Estruturado. É conhecido como “Tudo sobre IP” e é tão acelerado como a evolução
da Internet.
Telefones
e Câmeras IP hoje são muito comuns e os sistemas de automação como sensores e
controladores evoluem no mesmo sentido. Para o Cabeamento Estruturado que desde
sempre executa conexões Ethernet e IP (hoje ambas se confundem apesar de
estarem em camadas diferentes) essa mudança é transparente.
Um
bom projeto de Cabeamento Estruturado hoje contempla não somente os sinais de
voz e dados, mas também câmeras de CFTV (analógicas ou IP), pontos de acesso de
redes sem fio (Wi-Fi), controles de acesso e sensores, sistema de iluminação e
ar-condicionado entre outros. Os sinais de vídeo, que são exigentes para sua
transmissão e eventualmente não podiam ser atendidos pelo cabeamento estão
sendo integrados na medida em que os meios possuem mais largura de banda e ao
mesmo tempo o processo de transporte sobre IP se materializa.
Meios
de Transmissão
Dois
meios de transmissão são mais comuns no Cabeamento Estruturado: os cabos de
pares trançados de cobre e os cabos de fibras ópticas. Apesar de ser um meio
comum no mercado, o cabo coaxial tem pouca participação nesse segmento específico
e sua ocorrência é bem notada nas conexões de vídeo.
O
cabo de par trançado evoluiu muito desde sua concepção para redes telefônicas e
hoje é muito diferente de sua origem, apesar de manter os mesmos princípios.
Seu papel de transmissor de sinais analógicos de baixa frequência mudou
radicalmente para transporte de sinais digitais de altas frequências, sendo que
em alguns caso,s todos os pares são utilizados ao mesmo tempo e em ambos os
sentidos. A codificação dos sinais, cancelamento de ruídos e eco estão exigindo
de tal maneira os processadores das placas de rede, cabos e conectores, que
nunca se chegou tão próximo como hoje do ponto de inflexão para fibras ópticas.
O
cobre ainda é predominante em instalações comerciais para pequenas distâncias,
mas a fibra óptica está tomando um espaço muito grande em instalações de missão
crítica como Data Centers. O meio óptico sempre foi mais adequado para
funcionamento por períodos prolongados, uma vez que suporta melhor aumentos de
velocidades de redes. Entretanto o custo dos equipamentos ativos
(transmissores) e a popularidade das redes metálicas inviabiliza economicamente
o uso das fibras em alguns casos.
Hoje
os meios de transmissão mais modernos usados em Data Centers, Sistemas de
Missão Crítica e todos os outros que pretendem proteger seu investimento e
facilitar migrações futuras são os cabos de pares trançados Categoria 6ª (Augmented Category 6) e os
cabos ópticos com fibras OM4.
O
primeiro pode ser usado para redes de até 10 Gbps e tem uma largura de banda
útil de 500 MHz. Essa categoria parece ser a última que fará uso do conector
modular de 8 vias, conhecido como RJ-45.
A
principal preocupação no desenvolvimento dessa categoria de cabos foi a
minimização de um fenômeno conhecido como Alien Cross-Talk (AXT) onde não os
pares do próprio cabo, mas de outros cabos adjacentes, geram ruído capaz de
interferir nas comunicações.
A
forma mais eficiente de bloquear essa interferência é a blindagem por fita
metalizada que além de econômica e simples de manusear ainda é muito eficiente.
Essa construção de cabos é chamada de F/UTP (Foiled/Unshielded Twisted Pair –
fita metalizada em torno de todo o grupo e pares não blindados.
Por
outro lado, a fibra
óptica
Multimodo OM4 tem capacidade de transportar 100 Gbps até uma distância de 150
m, uma taxa altíssima que breve será utilizada em Data Centers comumente. Além
de mais rápidas, as fibras estão mais robustas e flexíveis ao mesmo tempo.
Hoje
certas fibras podem fazer uma volta em torno de uma pequena moeda, facilitando
a instalação em residências ou minimizando problemas de muitos cabos de manobra
em espaço reduzido.
A
evolução do meio óptico não se restringe somente às fibras, mas a conectividade
igualmente. Junto com a necessidade de maiores taxas de transmissão veio a de
aumentar a densidade das conexões e de transmissão paralela.
A
resposta a essas necessidades veio na forma do conector MPO (Multi-Fiber
Push-On), um conector que apesar de não ser novo nas redes com altas densidades
de fibras de plantas externas começou a se popularizar agora em redes internas,
principalmente em Data Centers, pois é a interface óptica escolhida para as
redes de 40 e 100 Gbps. O conector MPO pode ligar de uma a seis fitas (ribbons)
de 12 fibras ópticas cada, de uma só vez em um espaço semelhante ao ocupado por
um conector RJ-45. A grande quantidade de fibras associado ao pequeno espaço
ocupado está levando a densidade de portas e conexões a níveis muito altos e ajudando
assim na expansão das redes com economia de espaço e alto desempenho.
Ambientes
Especiais
O
berço do Cabeamento Estruturado é o escritório comercial. Nestes ambientes ele
amadureceu, abraçou novas necessidades, viu sua demanda crescer na velocidade
das comunicações dos anos 2000 e hoje podemos dizer que esse sistema é bastante
maduro nesse tipo de construção.Mas o desenvolvimento e as novas necessidades
de comunicação chegaram a, outros
ambientes, que precisam de um olhar mais específico. Esses ambientes especiais demandam
muito das comunicações e podem ser considerados de “missão crítica”, portanto
devem ser mais confiáveis, mais disponíveis e muito velozes. Três ambientes especiais
de missão crítica se destacam, entre outros: Data Centers, Hospitais e
Indústrias.
Estes
ambientes são tão especiais que seus sistemas devem ser diferentes dos
comerciais ou residenciais. Para energia, ar-condicionado, construção civil e
cabeamento tanto para o projeto, produto e serviços, requerem níveis de
qualidade superiores à média. Mereceram inclusive normas específicas de
infraestrutura de telecomunicações nos EUA para cada um deles: TIA-942 (Data
Centers), TIA-1005 (Industrial) e TIA-1179 (Instalações de Saúde).
Missão
Crítica significa mais disponibilidade, menos paradas, mais confiabilidade na
rede. Duas dessas instalações têm muito em comum no que tange ao planejamento e
uso do cabeamento: Data Centers e Hospitais:
·
Ambos possuem norma própria: o que significa que a norma de cabeamento genérico
não é suficiente para atender às suas demandas específicas;
·
Sua atividade principal está relacionada a serviços que não podem parar: Hospitais
cuidam de vidas, o maior bem. Data Centers cuidam de dados vitais para pessoas,
empresas e serviços diversos como aeroportos e bancos;
·
Cabeamento mais robusto requerido: os meios de transmissão de maior desempenho
como cabos Categoria 6A e fibras OM4 são requeridos para prover a maior velocidade,
compatibilidade futura e disponibilidade possíveis. Rotas redundantes e
diferentes também são indicadas para o desenho dessas soluções e garantem menor
incidência de pontos únicos de falhas.
Não
é diferente o tratamento que devemos dar às salas de segurança e monitoramento,
controle de túneis, estradas e minas, emissoras de rádio e TV entre outros que
podem ser enquadrados como missão crítica e alta disponibilidade.
Para
esses ambientes, assim como as demais instalações, o cabeamento merece um
enfoque único e especial como os próprios ambientes.
Fonte: http://portal.furukawa.com.br/arquivos/i/inf/informativo/2235_Visaocabeamentoatual.pdf
sábado, 19 de janeiro de 2013
Excel Básico
EXCEL BÁSICO
Local: SENAC Itapetininga /SP.
Data: 17/01/2013.
Hora: 19h as 22h.
Conteúdo Programático: SE, MAX, MIN, SOMA, Gráficos e Formatação Condicional.
sábado, 27 de outubro de 2012
Computação na nuvem: qualidade só se percebe quando dói
Um dos pontos críticos na
relação fornecedor x cliente é a discussão sobre o nível de serviço ofertado.
Governança, padrões e regras claras são itens cruciais para o bom funcionamento
do ecossistema. Mas a diluição da responsabilidade - um dos pontos da computação
na nuvem - aguça a questão. Vai melhorar ou piorar?
O tema foi um dos
debatidos durante painel sobre Computação na nuvem - intermediado pelo
Convergência Digital - no Futurecom 2012. Bastante direto, o diretor de
Negócios de Serviço da NEC Brasil, Pedro Mouradian, foi taxativo:
"qualidade só se se percebe quando dói". Para o executivo, há espaço
para melhorar os acordos de níveis de serviços, mas diz que esse é um trabalho
para todo o ecossistema, inclusive, o próprio usuário. "As regras precisam
ficar muito claras para separar o que é expectativa o que é compromisso de
fato", destaca.
Argumento também colocado
pelo diretor de vendas da IBM, Sérgio Xavier de Brito. Segundo ele, para evitar
os atritos, a melhor estratégia é definir, exatamente, a expectativa do
cliente. "Essa é a maior habilidade que temos de ter quando falamos em
oferta de serviços", avalia.
O dimensionamento, frisa
Paulo Torres, da PromonLogicalis, é a fórmula idela para garantir a qualidade.
"Não existe mais um desafio tecnológico. Esse foi superado, o que é há é a
obrigação de dimensionar o uso. Essa é a etapa que precisa ser cumprida".
A ducha de água fria no
tema qualidade de serviço foi dada pelo presidente do Serpro, Marcos Mazoni.
Segundo ele, a promessa de SLA em 99,9999% pode ser 'muito legal', mas não
funciona, por exemplo, para a estatal, que tem por direito parar apenas um dia
no ano.
E quando ela acontece num
dia ruim - como aconteceu - pode causar grandes problemas. Mazoni contou que já
parou no dia 01, onde acontece 90% dos fluxos da área de comércio exterior.
"Fui lembrado pelo ministro do Desenvolvimento. E quando a gente é
lembrado é porque não funcionou".
No imposto de renda,
acrescentou, com 9 Giga de circuitos contratados junto às teles para garantir a
infraestrutura de rede, foi necessário 'derrubar' um deles e discutir SLA.
Mazoni disse que para a tele, o circuito estava no 'ar', portanto funcionando.
Mas, ao mesmo tempo, estava com 100% de sujeira - sofrendo ataques de negação
de serviços por parte dos crakers. "Derrubei e a tele sustentou que
cumpriu o SLA".
Mazoni foi além:
"Sendo otimista, vou dizer. A questão da qualidade vai piorar. Cloud dilui
a responsabilidade. Estamos transferindo responsabilidades para o usuário
final. E isso tem um preço. O acerto não pode mais ser feito entre nós
provedores, mas tem que levar em conta o usuário", completou. Assista o
debate sobre qualidade de serviços na nuvem, realizado no Futurecom 2012.
Fonte: Convergência Digital - Hotsite Cloud
Computing - Ana Paula Lobo e Pedro Rodrigues :: 25/10/2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Crimes Contra a Honra
Existem leis específicas para crimes
contra a honra cometidos pela internet?
Não. Ofensas feitas na rede são
encaradas pela Justiça brasileira à luz dos mesmos artigos do Código Penal que
se referem a comentários feitos em qualquer outro espaço.
O fato de a ofensa ter sido feito pela
internet pode agravar a pena?
Sim. Um inciso do capítulo do Código Penal sobre crimes contra a honra diz que as penas aumentam em um terço "na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria", como é o caso da internet.
Sim. Um inciso do capítulo do Código Penal sobre crimes contra a honra diz que as penas aumentam em um terço "na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria", como é o caso da internet.
Declarações feitas de forma anônima
podem redundar em processos?
Sim. Ocultar o nome na internet não garante o anonimato perante a Justiça. Com
os dados do IP da máquina de onde partiu a ofensa, fornecidos pelo provedor da
conexão, é possível localizar o autor de um comentário.
O provedor da conexão é obrigado a
fornecer dados de IP do autor da ofensa?
Sob ordem judicial, sim. No entanto, não há nenhuma lei no Brasil que determine
um tempo mínimo durante o qual os provedores são obrigados a guardar os dados
de conexão de seus usuários.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Femtocells
Femtocells são
pequenas estações rádio base (ERBs) desenvolvidas para operar dentro de
residências.
As Femtocells
operam em baixa potência nas frequências utilizadas pelas operadoras de celular
e são conectadas à rede da operadora através da conexão banda larga existente
na residência (ADSL, Cabo, ...).
Ter uma femtocell
em casa traz os seguintes benefícios para os usuários:
- Melhor cobertura indoor na
residência;
- Substitui o ponto de acesso
WiFi suporte conexões banda larga de alta velocidade com 4 a 6 usuários
simultâneos ativos;
- Implementa de forma
transparente para o usuário a convergência fixo-móvel, permitindo a oferta
pelas operadoras de planos de serviço com preços diferenciados quando ele
se encontra em casa.
Para as operadoras
a femtocell apresenta as seguintes vantagens:
- Aumenta a capacidade da rede
com menor investimento, pois elimina os custos relacionados a sites e
reduz os custos com backhaul;
- Fidelização de clientes da família, reduzindo o churn e possibilitando a oferta de serviços diferenciados.
Principais Características:
As principais
características das Femtocells são:
- Raio de cobertura: 50 a 200
metros;
- Frequência de operação:
utiliza as frequências das operadoras de celular (Espectro licenciado);
- Tecnologia: CDMA, GSM e 3G;
- Backhaul: são conectadas à
rede da operadora através da conexão banda larga existente na residência
(ADSL, Cabo, ...);
- Instaladas pelo usuário.
Projetadas para começar a operar automaticamente ao serem ligadas, sem
necessidade de ajustes ou configuração em campo. O gerenciamento é remoto,
assim como os upgrades de software.
Apesar da
simplicidade conceitual das femtocells, elas tiveram de superar desafios
tecnológicos para se tornarem uma realidade, entre eles questões como
segurança, escalabilidade, controle de acesso, seleção automática pelo celular
da zona da femtocell e handover com outras células.
Entre os desafios
enfrentados um dos mais difíceis está relacionado à redução da interferência
com outras ERBs ou femtocells.
Como as femtocells
são instaladas pelo usuário e não são ajustadas em campo, elas precisam ter a
capacidade de se ajustar automaticamente à rede celular reduzindo a
interferência com as ERBs de maior porte e com outras femtocells.
As femtocells
promovem na residência uma convergência de serviços fixos e móveis e provocam
algumas questões de ordem regulatória, tais como:
- As femtocells utilizam
espectro licenciado para as operadoras de celular. Um usuário qualquer
pode comprar uma femtocell e começar a utilizá-la em casa como faz hoje
com um ponto de acesso WiFi?
- Caso não exista um controle
de acesso efetivo na femtocell poderá um vizinho utilizar a femtocell para
seus serviços de voz e de dados?
- As chamadas telefônicas
feitas através da femtocell serão consideradas como sendo Telefonia Fixa
(STFC) ou celular (SMP)?
- As femtocells terão de ser cadastradas na Anatel como ERBs?
Estas e outras
questões estão sendo debatidas pelos órgãos reguladores dos vários países,
inclusive no Brasil, uma vez que estes equipamentos terão de ter sua
certificação homologada para operar no Brasil.
Fonte:
www.teleco.com.br
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Maioria ainda não aprendeu a utilizar o Facebook de forma segura
Estudo da Consumer Reports
indica que 10% dos internautas norte-americanos tiveram suas contas na rede
social invadidas no ano passado
O Facebook tem
quase 1 bilhão de usuários, mas uma boa parte deles não sabe como utilizar a
rede social de forma segura, afirma recente estudo do tradicional periódico
norte-americano Consumer Reports.
A conclusão surge após diversas entrevistas: o próprio Facebook
respondeu a algumas questões, assim como especialistas em privacidade,
advogados, desenvolvedores de aplicativos e vítimas de golpes e abusos. Mais de
dois mil internautas também foram ouvidos, 1340 dos quais utilizavam a
plataforma social. As descobertas são preocupantes.
Falam muito
O compartilhamento excessivo é prática corriqueira. Quase cinco milhões usuários nos Estados Unidos já divulgaram onde planejavam ir e por quanto tempo, apesar de tal comportamento atrair criminosos e pessoas com más intenções. Outros 4,7 milhões curtiram páginas sobre tratamentos a doenças, mesmo que seguros de saúde possam utilizar essa informação contra eles na hora de renovar o contrato.
Privacidade para que?
Milhões de membros não utilizam os controles de privacidade e 13 milhões nem sabe o que eles são. Além disso, um quarto dos usuários compartilhou publicações em seus murais com pessoas que não são suas amigas.
Informação de mão beijada
“É provável que governos e corporações jamais tiveram acesso a tanta informação pessoal, e por vezes sensível, como agora”, afirmou Max Schrems, um estudante de direito austríaco que contabilizou 1222 páginas com seus dados no Facebook. Nelas encontrou mensagens publicadas no mural, endereços de e-mail e nomes de amigos que já havia apagado de sua lista.
Muitos programas desenvolvidos por terceiros para a rede social baixam informações dos amigos do usuário que o utilizam. Isso significa que, mesmo que você não instale um app, este pode obter suas informações porque um de seus contatos decidiu adotá-lo.
Problemas em alta
Pouco mais de 10% dos entrevistados disseram que passaram por apuros ano passado, pois descobriram que pessoas haviam entrado em suas contas sem que autorizassem. O índice é 30% superior ao verificado em 2010 e, proporcionalmente, sugere que sete milhões de norte-americanos tiveram tal problema.
O estudo da
Consumer Reports concorda com pesquisas conduzidas anteriormente, como a do
instituto Siegel+Gale, que mostram que mesmo após ler a política de privacidade
da Google ou do Facebook os internautas continuam sem entender como os serviços
utilizam seus dados e como outros usuários acabam encontrando-os.
Uma dica para treinar seus conhecimentos sobre a privacidade no
Facebook é acessar o aplicativo Priveazy – apenas em inglês. Ele possui testes
e lições para educar o usuário sobre a questão. Pode-se, por exemplo, assistir
um vídeo sobre como a rede social utiliza seus dados e seguir passos simples
para deixar sua conta mais segura.
Fonte: http://idgnow.uol.com.br/
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