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domingo, 18 de março de 2012

RAZÕES PARA CRIAR SEU PRÓPRIO NEGÓCIO

Introdução
              Este trabalho, desenvolvido na disciplina de Planejamento e Gestão de Negócios, tem o objetivo de sintetizar informações sobre as fases da criação da abertura do seu próprio negócio.
             O estudo indica os elementos motivadores para a abertura do próprio negócio. Foi desenvolvido através de pesquisa de trabalhos acadêmicos exploratório, que compreendeu entrevistas, pesquisas junto ao SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio ao Empreendedor. Foi identificada nas pesquisas que podemos traçar um perfil do empreendedor como também sua tipologia. Os motivos alencados estão na ordem de satisfação/realização pessoal, desejo de autonomia ou, ainda, em função do reconhecimento, motivação indicada por Laufer,como de status e poder.
             Também há a influencia familiar na abertura do próprio negócio, 60% dos empreendedores recebeu influência, pois tem alguém na família que tem negócio próprio. O estudo também se refere que no inicio eles se se valeram de recursos próprios ou da família para abrirem seus negócios, e que 80% estão satisfeito com seu negócio e que a maioria montaria o atual negócio novamente.
             No Brasil temos algumas crenças que para uns podem ser bobas, mas para outros são praticamente uma regra.
           Uma crença que vem da cultura popular é o sonho da casa própria. Todo brasileiro quer ter sua casa própria e algumas vezes acabam se precipitando com intuito de conseguir seu objetivo. Acredito que todos realmente merecem ter seu próprio imóvel, acho que desde que o homem saiu da caverna, ter seu teto está no subconsciente de todos os problemas é a falta de planejamento e por vezes o ímpeto de comprar o imóvel sem ter realmente condições para honrar o pagamento.
             Mais o tema do trabalho é outro desejo, ou sonho de todo brasileiro, diferentes de outros povos, é ter seu próprio negócio, pensando que ter um, negócio próprio é a solução para todos os seus problemas.
             Começar um negócio próprio e ser um empreendedor é um sonho que também pode se tornar um pesadelo se não for analisado sob um olhar critico e racional e como Maximo de atenção. Deve ser visto por todos os pontos de vista e principalmente por alguém que não esteja envolvido na “grande idéia”. Em primeiro lugar é importante ter conceitos mínimos de administração, conhecer o seu público alvo, o mercado que quer atuar e saber os riscos e não só os benefícios ou maravilhas que o seu futuro negócio vai lhe proporcionar.
             Neste trabalho realizei pesquisas de razões para você abrir um negócio próprio, espero orientar, ajudar ou até somente informar o leitor dessa obra.
  
Desenvolvimento
             A importância das micros e pequenas empresas para o país é de notório conhecimento, motivo de citações e debates políticos diários que podemos acompanhar através de telejornais e com maior ênfase na imprensa locais, fato de ser muitas vezes a maior fonte de receitas das pequenas cidades, exemplo de nossa cidade Itapetininga.
             Hoje, elas representam 98% das empresas brasileiras, seja por abarcarem 59% da mão de obra ocupada no país. Elas são hoje, tanto geradoras de riqueza como também geradoras de emprego.
             Nos dias atuais, é unânime a constatação da importância dos pequenos negócios assumiram na economia, pela flexibilidade e adaptabilidade comuns aos pequenos negócios. Por este motivo, existe um grande interesse em políticos, estudantes em estudar e conhecer este segmento, o que permitirá a criação de instrumentos de apoio ao seu desenvolvimento.
             Ainda hoje, consideramos características do empreendedor a capacidade de assumir riscos e de ser uma pessoa inovadora, que tem necessidade de realização pessoal, uma elevada capacidade de trabalho, é otimista e confiante em si próprio.
             Peter Drucker, em 1986, cunhou o termo entrepreneurship para expressar o novo comportamento dos agentes econômicos, em função de uma nova economia e de uma organização empreendedora. Surge, então, o conceito de economia empreendedora como aquela que reordena as relações entre os agentes econômicos. No livro “Inovação e Espírito Empreendedor”, o autor caracteriza a economia empreendedora como base e ênfase nos seguintes fatores: surgimento de novos setores e ramos de negócios propiciados para ciência e tecnologia; a busca de pequenos negócios como auto-realização; a inovação como prática permanente para o atendimento de necessidades; o aproveitamento de oportunidades e de nichos de mercado.
             Ducker também destaca as seguintes linhas de ação típica de uma organização empreendedora: receptiva a inovação predisposta a analisar a mudança como oportunidade e não como ameaça; avaliação permanente de seu desempenho, através de indicadores de competitividade; política de recursos humanos voltada para a parceria capital/trabalho.
             Entrepreneur, para Bertz é “(...) um empreendedor ou empresário inovador, que além do domínio de suas atribuições é visionário, é criativo, tomada decisões acertadas, é líder, é um tomador de riscos (...) de modo diferenciado9 de seus concorrentes. (BERTZ, 1987, p.91).
             As motivações pra se tornar um empreendedor advêm de fatores de ordem pessoal, sócio-profissional e econômica (o desejo de crescimento e lucro). A conjugação desses três fatores trás a tona três grandes motivações: o desejo de autonomia, esfera que pre3dominam os empreendedores que experimentam alto grau de subordinação familiar e profissional; desejo de realização pessoal, categoria na qual encontram se empreendedores que enfrentam grandes obstáculos no inicio de suas carreiras profissionais, os quais inibiram sua criatividade; e, finalmente, o desejo de status e poder, que abrange os empreendedores que, nas suas experiências profissionais anteriores, tiveram frustradas as suas expectativas de promoção e, conseqüentemente, suas aspirações sociais prejudicadas.
             Essas modificações influenciam diretamente as estratégias e políticas de crescimento das empresas facilmente são detectas as empresas que crescem rapidamente, e aquelas que questionam o Crescimento. No grupo das empresas que crescem, o empreendedor deseja crescer, toma decisões e se capacita para tal; suas experiências profissionais anteriores impactam fortemente suas decisões, o empreendedor e sua empresa são lideres e inovadores, e também dominam os aspectos organizacionais associados ao crescimento. As empresas que questionam o crescimento são criadas sobre a base de um produto ou de um mercado; O empreendedor contesta as vantagens do crescimento, busca eficiência dentro de um tamanho limitado, faltando-lhe ambição.
             Estudando um grupo de 1805 empresas norte americanas, os autores W.C. Dunkelberg e A.C. Cooper identificaram três tipos de empreendedores, segundo suas orientações e motivações. No primeiro grupo estão os empreendedores orientados para o crescimento, os quais percebem o ambiente como fonte de oportunidades, tem o crescimento da empresa como objetivo principal e discordam da afirmativa “uma vida confortável é o que basta”. No segundo, situam-se os empreendedores voltados para a independência, cujo estilo gerencial é o informalismo; evitam correr riscos e detestam trabalhar para os outros – o crescimento da empresa não é prioridade. O terceiro grupo abrange empreendedores orientados para a realização pessoal, que fazem somente o tipo de trabalho que gostam; seus produtos são sobre encomenda e os assuntos técnicos são prioritários aos assuntos administrativos.
             Muito se tem falado, estudado e pesquisado sobre o empreendedor e suas características, mas pouco se sabe sobre o que o motiva a querer montar o seu próprio negócio e qual o destino que esse negócio terá diante de determinadas condições do empreendedor, tais como seu nível cultural, classe social e conhecimento sobre o negócio que assume.

 Conclusão
              Outro estudo a ser realizado são o aparecimento das franquias que  tem a vantagem de trazer um produto ou serviço já definido, com uma marca conhecida. Com tudo isso, o risco envolvido na abertura de um negócio é menor. Além disso, o custo de uma franquia de marcas conhecidas e de maior porte é muito alto. [Já as microfranquias, principalmente porque se concentram nos segmentos de alimentos ou de serviços como pequenas oficinas de costura ou chaveiros], são de custo muito mais baixo.
Nos últimos três anos, a procura por parte de interessados em iniciar o próprio negócio nesse segmento específico de franquias cresceu entre 20% e 30% ao ano. Ele diz que a pessoa já consegue adquirir uma dessas franquias com um capital de R$ 10 mil a R$ 30 mil – algumas despesas de maior valor, como com o ponto comercial, são bem menores (ou mesmo nem existem) no caso das microfranquias.
Em muitos casos, diz Alvim, a pessoa adquire uma franquia com dinheiro vindo do FGTS, ou com uma pequena poupança. O crescimento da classe média foi outro fator a facilitar o crescimento da classe dos microfranquiados.
Principalmente o segmento de serviço, no momento atual, de aumento potencial de consumo da classe C, é bastante interessante.
 Referências
  
IMPERATOR, Luis. 5 Razões para abrir seu negócio próprio em 2009. Disponível em: http://fernandoimperator.wordpress.com/2008/12/19/5-razoes-para-abrir-seu-negocio-proprio-em-2009/. Acesso em: 10 de março de 2012.
 
RODRIGUES, Maria Ângela Fernandes. Elementos Motivadores para a criação do próprio Negócio. Disponível em:< .....................>. Acesso em: 10 de março de 2012.

ALBUQUERQUE, Vinicius. Franquia de baixo custo é passaporte para virar patrão. Disponível em: < http://noticias.r7.com/economia/noticias/franquia-de-baixo-custo-e-passaporte-para-virar-patrao-20980318.html>. Acesso em: 10 de março de 2012.

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