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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Maioria ainda não aprendeu a utilizar o Facebook de forma segura


Estudo da Consumer Reports indica que 10% dos internautas norte-americanos tiveram suas contas na rede social invadidas no ano passado

O Facebook tem quase 1 bilhão de usuários, mas uma boa parte deles não sabe como utilizar a rede social de forma segura, afirma recente estudo do tradicional periódico norte-americano Consumer Reports.

A conclusão surge após diversas entrevistas: o próprio Facebook respondeu a algumas questões, assim como especialistas em privacidade, advogados, desenvolvedores de aplicativos e vítimas de golpes e abusos. Mais de dois mil internautas também foram ouvidos, 1340 dos quais utilizavam a plataforma social. As descobertas são preocupantes.

Falam muito

O compartilhamento excessivo é prática corriqueira. Quase cinco milhões usuários nos Estados Unidos já divulgaram onde planejavam ir e por quanto tempo, apesar de tal comportamento atrair criminosos e pessoas com más intenções. Outros 4,7 milhões curtiram páginas sobre tratamentos a doenças, mesmo que seguros de saúde possam utilizar essa informação contra eles na hora de renovar o contrato.

Privacidade para que?

Milhões de membros não utilizam os controles de privacidade e 13 milhões nem sabe o que eles são. Além disso, um quarto dos usuários compartilhou publicações em seus murais com pessoas que não são suas amigas.

Informação de mão beijada

“É provável que governos e corporações jamais tiveram acesso a tanta informação pessoal, e por vezes sensível, como agora”, afirmou Max Schrems, um estudante de direito austríaco que contabilizou 1222 páginas com seus dados no Facebook. Nelas encontrou mensagens publicadas no mural, endereços de e-mail e nomes de amigos que já havia apagado de sua lista.

 Aplicativos

Muitos programas desenvolvidos por terceiros para a rede social baixam informações dos amigos do usuário que o utilizam. Isso significa que, mesmo que você não instale um app, este pode obter suas informações porque um de seus contatos decidiu adotá-lo.

Problemas em alta

Pouco mais de 10% dos entrevistados disseram que passaram por apuros ano passado, pois descobriram que pessoas haviam entrado em suas contas sem que autorizassem. O índice é 30% superior ao verificado em 2010 e, proporcionalmente, sugere que sete milhões de norte-americanos tiveram tal problema.

O estudo da Consumer Reports concorda com pesquisas conduzidas anteriormente, como a do instituto Siegel+Gale, que mostram que mesmo após ler a política de privacidade da Google ou do Facebook os internautas continuam sem entender como os serviços utilizam seus dados e como outros usuários acabam encontrando-os.
Uma dica para treinar seus conhecimentos sobre a privacidade no Facebook é acessar o aplicativo Priveazy – apenas em inglês. Ele possui testes e lições para educar o usuário sobre a questão. Pode-se, por exemplo, assistir um vídeo sobre como a rede social utiliza seus dados e seguir passos simples para deixar sua conta mais segura.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pesquisadores dizem que não há ligação entre celulares e o câncer


Muitas pessoas acreditam na história de que aparelhos celulares podem causar câncer em seus usuários. Um grupo de cientistas da Health Protection Agency (HPA) do Reino Unido, porém, revisou uma centena de estudos sobre o assunto e percebeu que não é possível afirmar que exista qualquer relação entre frequências de rádio de baixo nível - as emitidas por celulares - e doenças como câncer, tumores cerebrais ou infertilidade.

Os cientistas explicam que nós vivemos sob constante exposição a estas frequências, que também são emitidas pelas TVs, rádios, redes Wi-Fi e outros equipamentos com conexão sem fio. De acordo com o responsável pelo estudo, Antholy Swerdlow, as pesquisas não mostram nenhum efeito adverso na saúde humana justificado pela exposição aos campos de radiofrequência, e todas as pesquisas sobre o assunto são muito limitadas para afirmarem a existência de qualquer malefício.

A revisão foi feita nas pesquisas realizadas nos últimos 15 anos, quando os telefones celulares se tornaram mais populares. Os pesquisadores, porém, disseram que os efeitos em longo prazo continuam sendo monitorados e novas pesquisas estão sendo realizadas. “Como esta tecnologia ainda é relativamente nova e não conhecemos os efeitos ao longo de décadas de uso, continuamos aconselhando todos a usarem os aparelhos com cuidado”, afirma John Cooper, diretor da HPA.